sábado, setembro 30, 2006

Jantar no Brasília ás 8 h


Estão todos convidados a aparecer logo no Brasília.
É o meu aniversário amanhã e quem vier por bem é bem vindo!

Abraço a todos !!!!!!

7 maravilhas do mundo?

Aquilo a que se consideram as maravilhas do mundo são obras magnificas que marcaram uma época. Obras que com a sua intemporalidade associamos a um povo ou à sua importancia em certos períodos da história. Mas serão essas obras as verdadeiras maravilhas do mundo? Serão obras e construções que ficam da nossa história enquanto homo sapiens? Será isso que um qualquer esquisofrénico chamado Sampi vê ou retira como sendo "maravilhoso" neste planeta? Pois para esse Sampi recém chegado eu vou-lhe mostrar as verdadeiras 7 maravilhas do mundo:

Ver









Tocar









Ouvir









Provar









Sentir









Rir








e Amar...

sexta-feira, setembro 29, 2006

Estórias de Sampi, o ET esquizofrénico - parte II

II – Reconhecimentos

Qualquer um que já tenha por, pelo menos uma vez, experimentado a sensação de ser um estranho numa terra estranha, como diria alguém, saberá o que custam aqueles primeiros minutos passados num local desconhecido, onde todos os pontos de referência se perderam, onde a própria língua é um mistério, os sinais informativos são tão úteis como se tivessem sido escritos em sânscrito por alguém com Parkinson terminal, as caras, roupas, usos e costumes tão alienígenas que parecem vindos de outra galáxia ou dalgum filme de série B com legendas amarelas dos anos 80. Mesmo os sentidos acusam a diferença, nos cheiros, nas cores e texturas, nos sons falados ou não; o próprio ar penetra os pulmões com outro feeling, diferente na humidade e na temperatura. E se isto é assim quando vamos a Badajoz imaginem se tivessem saído da vossa dimensão, após alguns milhares de anos em contra mão pelo fluxo do tempo e com o jet lag habitual daqueles que viajam por warmholes. Com ou sem corpo, acreditem que não é coisa fácil de suportar sem um bom banho quente e um copo de whisky (ou o vosso equivalente cultural e fisiológico) … Há coisas de que nem as criaturas pertencentes às mais avançadas civilizações escapam!

Sendo que qualquer destas panaceias estava, no imediato, posta de lado por dificuldades técnicas associadas à actual incorporalidade do nosso herói, este achou por bem estabelecer uma qualquer ordem de prioridades que o levasse, o mais rapidamente possível, a consegui-las. De borla, claro está! Ora, isto traz-nos de volta ao mesmo: Sampi não tinha corpo! Ou qualquer tipo de bem material, como dinheiro ou roupa. E já lá diziam na sua terra natal: quem não tem bolsos, não rouba mais do que pode levar nas mãos ou apêndices apropriados… Quem não tem mãos ou apêndices, primeiro rouba-os de quem tenha (corolário de Sampi). E assim começou a procura por um receptáculo adequado para albergar a estranha entidade deambulante.

Primeiro critério: mobilidade! Muitas das estruturas imponentes que percepcionava estavam, desde logo, excluídas pois não lhe parecia apropriado alojar-se de modo a que não pudesse, digamos, vestir qualquer coisita inapropriada e ir dar um giro para ver quem estava, quem não estava, quem bebia, quem não bebia e tal.

Segundo critério: descrição! Apesar de, por norma, não ser esta uma das características que procurava, tinha bem presente a noção de que estava a ser alvo de uma das mais espectaculares (mesmo para os seus padrões) perseguições jurídico-moralo-legalo-ético-violento-policiais que se lembrava de ter ouvido contar desde que existem cadastros inter-galácticos.

Terceira característica: estilo! Assim como muitos de nós procuram habitats com a percentagem certa de oxigénio, azoto e dióxido de carbono, Sampi tinha necessidade de estilo.

Quarta característica: diversão! Sexo, consumo de substâncias/experiências para fins de recreio e jogo ocupavam os lugares do pódio, mesmo que o pódio tivesse 426.234 lugares em vez dos três habituais aqui na Terra.

Quinta e última: uma rede neuronal desocupada! Como isto excluiu os golfinhos, Sampi escolheu o Homo Sapiens.

(to be continued)

quinta-feira, setembro 28, 2006

Algures no Norte do País...

música para os olhos...

Enquanto zappeava pelos canais de música disponíveis, deparei-me com um conflito sensorial...

Os meus ouvidos pediam this fire dos Franz Ferdinand na MTV2 (lista A), enquanto que os meus olhos se decidiram por buttons das Pussycat Dolls na MTV1 (lista B)...

Que dilema, que drama. O que fazer?

Preso entre dois mundos, fiquei sem reacção, limitando-me a assistir à argumentação de cada um deles, para poder votar e decidir:

Audição -tás doido? esse lixo? ouve mas é este grande som!!
Visão - tás passado? olha-me para aquelas curvas!! deves andar doente! ou ...
Audição - olha lá...cuidadinho... isso deforma a mente! seu depravado.
Visão - é depravado, é... aquelas danças deixam qq um a babar!!
Audição - e a adrenalina desta música?! só dá é vontade de te pores aos saltos!!
(...)

Infelizmente, como qualquer eleitor português, perdi o interesse e fui lanchar... Quando voltei estavam a dar os Simpsons!

terça-feira, setembro 26, 2006

Aaaaaaaaaaaarghhhhhhhhhhhh!

já há muito tempo que não bosto nada! Se estão a ler isto à espera de mais pérolas de inteligência desenganem-se. Só estou aqui porque já não consigo estar em frente à TV. Bifes da merda (mais aquele gajo da madeira...). Desculpem o desabafo mas teve mesmo que ser. E também antes isto do que bater na mulher.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Estórias de Sampi, o ET esquizofrénico - I

Sampi era um viajante de um destino longínquo, afastado de nós em espaço e tempo, de tal modo que não nos é permitido compreender facilmente de onde veio. Ou melhor, pelo menos para aqueles sem 10 anos de estudos avançados em física. Aliás, Sampi nem sequer seria a designação mais apropriada na sua dimensão de origem, mas dadas as nossas limitações de vocalização e para os devidos efeitos desta narrativa, terá de servir. Curiosamente, ao escolhermos o género masculino para nos referirmos a esta entidade, excepto num ou noutro pormenor, acertámos em cheio! Quer dizer, considerando que estamos a tentar descrever algo incorpóreo. Isto é, que escolheu ser incorpóreo nesta fase da viagem. (Menos bagagem; sem problemas na alfandega com vistos, passaporte, contrabando; não ter de saber qual o tempo que faz no destino; não ter de levar os sapatos confortáveis e os de cerimónia; nenhuma chatice com os adaptadores de corrente e carregadores; não ter sempre aquela sensação inquietante de que algo ficou esquecido em casa…enfim, só vantagens!)

Sampi poderia ser considerado um turista, um curioso, um estudioso. Mas vamos antes chamar-lhe um foragido da justiça. Não só pelo glamour da coisa mas mais ainda porque é verdade. Assim também já está melhor explicada aquela história da bagagem e do ser incorpóreo. E já que aqui estamos, outras palavras se aplicam na descrição do carácter de Sampi, como por exemplo, biltre, facínora, sacana, pulha, traste, velhaco, aldrabão, vigarista, pilha galinhas, e outras intraduzíveis…mas no fundo, no fundo, boa pessoa! Vale-lhe o sentido de humor e a boa disposição, a inspiração para o surpreendente, o timing impecável para o bitaite verrinoso, a insanidade caótica, tudo temperado por um acumulado de dados e factos na sua maioria apócrifos, pelo menos duvidosos, com toda a certeza que de interesse nulo para a grande maioria das pessoas e que poderiam muito bem ser a base cultural de uma civilização destinada ao fracasso mas que o atingisse com estilo. A única lei de que há memória que conseguisse cumprir é a 2ª lei da termodinâmica e à risca (“A entropia do universo tende a um máximo”). Alguns teorizam mesmo que o único motivo para enunciar esta lei é a existência de Sampi, o que, como é seu timbre, viola a relação natural de causa-efeito.

Ora, encontrando-se, então, este personagem curioso de passagem fugidia pelo braço esquerdo da nossa galáxia espiralada, rumo a parte incerta, mas, decerto, que para nada de certo fazer, e tendo subitamente sentido uma vontade premente para a asneira, chamou-lhe a atenção um pequeno globo azul que orbitava um outro globo amarelo, sendo por sua vez orbitado por um pequeno pedaço amarelado de rocha. Não foi tanto o globo em si, muito menos nada do que zanzava em conjunto com ele aquele sector do espaço que o atraiu mas sim o facto deste emanar para o espaço uma imensa quantidade de informação em vários comprimentos de onda, a maioria da qual dizendo respeito a pormenores da vida íntima dos seus habitantes. Ao ver assim desperta sua a curiosidade, rapidamente tratou de focar outros sentidos naquela direcção, que imediatamente se viram inundados por pensamentos, emoções e sentimentos traduzindo vários níveis de inveja, luxúria, homicídio, malícia, crime, mentira, sexo, jogo, canibalismo e pecadilhos variados. Hum, pensou, isto tem algum potencial...acho que merece uma espreitadela! (to be continued...)

sábado, setembro 23, 2006

Novas 7 Maravilhas do mundo

Pirâmides de Gizé










Jardins Suspensos da Babilónia







Estátua de Zeus












Templo de Artemis












Mausuléu de Halicarnasso









Colosso de Rodes









Farol da Alexandria











Das 7 maravilhas do mundo da antiguidade, só as Pirâmides de Gizé existem actualmente e existem rumores de que algumas delas, como o Colosso de Rodes, nunca tenham existido. Agora que estamos à beira do terceiro milénio, chegou a hora dos cidadãos do mundo definirem sete novos símbolos das maiores façanhas da humanidade nos últimos 2000 anos.
New 7 Wonders estabeleceu um projecto para escolher as novas sete maravilhas do mundo contemporâneo. Para isso, no dia 1 de Janeiro deste ano deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas, dentre vinte e uma pré-selecionadas. Nenhuma destas finalistas é portuguesa, mas a Torre de Belém esteve numa avaliação inicial. De entre as 21 finalistas estão edificios como o Taj Mahal, a Ópera de Sidney, a grande Muralha da China entre outros e vale a pena entrar no site www.new7wonders.com e participar na votação global.



Trabalho Criativo II


Diz-se por ai...


"A masturbação é fazer amor com alguém que se gosta muito".

Lembrei-me desta frase do Woody Allen, pois estava aqui a ler a "Prosa Completa" de sua autoria. Ficou celebrizado com esta frase, como o Andy Warhol ficou com seu os 15 minutos de fama. Mas falando do assunto que apaixona o Woody Allen encontrei por aqui uma lista de expressões populares para defenir o gesto de auto satisfação. Peço desculpa pela natureza do assunto aos colaboradores, aos leitores, às centenas largas de pessoas que aqui entram, e tenho perfeita noção de que assim posso comprometer o futuro deste blog, mas não resisti a partilhar esta lista com voçês.

Cá vai a coisa:

Acariciar o golfinho, acariciar o salame, afiar o lapis, afogar o ganso, agitar, aliviar os colhões, assar a mandioquinha, bater ao pisso, bater uma pívia, bater uma punheta, bater uma siririca (para mulheres), bater uma segóvia, bater caixeta, bater cana, bater castanhola, bater bronha, bater uma punheta, bater uma castanhola, bater siririca, brincar com a irmã da canhota, bocejar com a mão, brincar com os cinco anões, bronha, carrinho de mão, cinco-contra-um, cinco-dedos, cinco-marias, colocar, a mão nas bolas, contar as tábuas do tecto, contar os pregos das ripas, comer uma rosca, comer a palmita, covardia, curirica, descascar banana, dar milho aos pombos, dar no macaco, dar um tapa no lesado, debulhar a espiga, debulhar o milho, dedilhar, descabelar o palhaço, descascar a mandioca, descascar o palmito, despenar o sabiá, digitar, esgalhar uma, pikatchu, esgalhar o pessegueiro, empinar a pipa, encasquetar, escamar o besugo, esfolar o galho, esgaçar o pessegueiro, espancar a cobra zarolha, espancar o careca, espancar o macaco, espancar o xaxão, esfolar o piriquito, espancar o palhaço, estrangular o sabiá, estucar o pilar, erguer a construção, extrair o sulco, faca-de-ponta faca-de-mesa, fazer amor consigo mesmo, fazer gaiolas, fazer o Diglet evoluir, fazer o menininho roxo vomitar, fazer o palhaço chorar, fritar um bono, limpar o cavalo, limpar o ecoponto, reciclar o oleo, gaiola-de-cinco-ponteiros, gaiola-sem-ponteiros, giribide, gloriosa, gozar, gronha, homenagiar, jogar bilhar de bolso, jogar bilhar sem bolas, jogar dado, licka licka (para mulheres), fazer uma homenagem, fazer justiça com as próprias mãos, lacre do bujão, lá vai cortinado, lapidar a safira, lascar uma, limar a trave, contar barrotes, arreganhar as peles, esticar as peles, mariqueta maricota, matar gatinhos, matar-o-sabiá-a-soco, matar zezinho, matutar, medir a temperatura (para mulheres), maria-cinco-dedos, massajar o golfinho, morrer na mão, oficina cinco irmãos, olear a gôndola, onanismo, parrusca, pecar na mão, pecar na rua-da-palma-número-5, pedir carona pro céu, pelar o ganso, pelar sabiá, pintar paredes, pintar azulejos, pívia, projectar o vector, punheta, roçadinha (entre mulheres), roçadinho (entre mulheres), roça-roça, sarapitola, saripoca, sebastiana (entre mulheres), se distrair, sigoga, siririca (para mulheres), sacar talha, salpicar perede, socar pilão, sujar a carpete, tirar a manteiga do pão, tirar leite do pau, tirar uma, tocar ao bicho, tocar uma baseada, tocar a mariquinhas, tocar bronha, tocar flautim de capa, tocar o furriel, tocar sanfona, tropeçar no tigre, tocar uma gloriosa, tocar umazinha, trocar o óleo, zarpar o aerotrem, ziripicar.

Lisboa by night

Mais uma noite de copos até às tantas em Lisboa... O roteiro tem sempre uma surpresa escondida, um local novo para acrescentar à lista de locais velhos. Ontem foi um antrozinho simpático ali para as bandas do cais do sodré, mesmo na porta ao lado do Jamaica, chamado Japão. Ou pelo menos acho que era isso... As recordações aparecem em flashes, com a qualidade de uma cassete de vídeo VHS onde já tínham sido gravados 15 programas diferentes, uns por cima dos outros. O local é simples, sem grandes pormenores de design. Um empregado porreiro; outro que era uma besta. A música esteve variada, desde os clássicos dos 80 até aos hits de hoje. A noite começou distante dali, num tasquedo chamado Adega Dantas onde até se esteve bastante bem. Comida boa e barata, copos qb, companhia interessante, moldura humana bastante composta e recheada de meninas bonitas. Como dizia um dos convivas, cenário atraente onde os olhos podem vaguear e repousar alegremente numa curva, num decote, numa carita laroca. Findo o repasto, ala para o bairro alto. Primeiro destino: Majong. Mais conversa, mais cerveja, mais convívio. A coisa embala. Em rota para o Café Diário para o já tradicional mojito, la bebida del verano (ainda que este esteja já moribundo, o verão entenda-se). E com isto eis que surge a vontade de embalar o corpo (o nosso e com um pouquito de sorte outro, feminino, acolhedor) com uma "musiquinha para machucar os coração". Decisões, decisões. Incógnito?, alvitram uns, Lux?, ouve-se também, Jamaica?,... E eis que surge a ideia vencedora: Japão. Uma breve descrição reúne rapidamente o consenso e lá vamos. Com a vantagem do caminho ser a descer!! Em chegando, canha na mão, mexe e remexe, baila, agita e sacode. Muito bom. Mas tudo tem o seu fim e vemo-nos subitamente na rua, olhando a porta do Jamaica que ainda está em plena velocidade de cruzeiro. Esgrimem-se argumentos, aborda-se o porteiro que se rende aos doces encantos da nossa companheira de folguedos e nos deixa entrar. Mais dança, mais copos, menos conversa que isto já não dá para tudo... Ainda assim há tempo para umas baboseiras, para nos ouvirmos a dizer coisas que deviam ter ficado por dizer, ou não, quem sabe? Enfim, também o Jamaica fecha as portas e abandona-nos na madrugada. Antes das despedidas, tempo ainda para trazer um recuerdo. Por motivos vários não direi o que é mas deixo umas pistas: alumínio reflector, triangular, tripé, amarelo, preto e vermelho. E deixem-me que vos diga que se nunca acordaram dentro de casa, deitados na cama a olhar para uma coisa daquelas, também o nó no cérebro que sofreriam não vos fará falta nenhuma!!!

Trabalho criativo


quinta-feira, setembro 21, 2006

Uma boa ideia *

che2


che1


che3



Publicidade à revista belga Ché Magazine (via pubaddict).


(*) pelo menos boa da cintura para baixo

Canários

A Quercus está a levar a cabo este sábado, em Tomar, um protesto contra a construção do novo Itinerário Complementar (IC) 9 numa área protegida, avança a TSF. Em causa está a actuação das Estradas de Portugal e do empreiteiro, que a associação ambientalista acusa de violarem ordens judiciais.
Durante a manhã, os ambientalistas estão a colocar correntes nas máquinas e a afixar símbolos de piratas no estaleiro das obras. Um protesto simbólico contra a construção do troço entre Tomar e Alburitel, que, afirma a Quercus, vai destruir habitats protegidos, pertencentes à Rede Natura 2000, no Sítio Sicó-Alvaiázere, e vai obrigar ao abate de sobreiros, carvalhos e azinheiras. A organização aponta ainda que existiam outros traçados menos prejudiciais, do ponto de vista ecológico.
O troço do IC9 em causa foi alvo de um estudo de Impacto Ambiental, mas há já 11 anos, pelo que a Quercus considera que, com a mais recente classificação dos habitats, é necessário um novo estudo. Em Fevereiro, as pretensões a associação ambientalista tiveram um primeiro parecer favorável, e em Julho o Tribunal Administrativo de Leiria emitiu uma nova sentença sublinhando que «não podem ser abatidos sobreiros e azinheiras nem os mesmos podem ser danificados nas raízes ou ramos».Apesar das decisões judiciais, a 20 de Julho a empresa construtora terá avançado para a destruição de uma grande área protegida, razão pela qual a Quercus «requereu a intervenção da GNR e do Ministério Público para identificação dos responsáveis pela acção criminosa».
A associação acusa assim o empreiteiro e a Estradas de Portugal de desrespeito pela decisão do tribunal.A decisão do tribunal deve ser então respeitada e deve alterar-se o trajecto previsto inicialmente para o IC9. A Lei tem de ser cumprida. Por outro lado fica sempre a dúvida, que é minha, se a construção de uma via de comunicação importante como é o IC 9 serve para servir necessidades reais de mobilidade, ou serve para servir interesses das construtoras e dos empreiteiros? Bom, para o traçado de qualquer obra de vias de comunicação, como é este o caso e que passa por várias fases, mas é sempre feito à priori um ante-projecto, com estudos do tráfego, com projecções da evolução do tráfego ao longo dos anos, as populações a servir, e existe uma classificação técnica que são os "níveis de serviço" que uma estrada pode oferecer. Faz-se o "dimensionamento da via a construir de forma que o "nível de serviço" seja de bom nível. Faz-se também um estudo de Impacto Ambiental e todos esses "caprichos técnicos" que os regulamentos assim obrigam são sempre com a atitude altruísta e de bom samaritanismo de "Servir as necessidades reais de mobilidade", de "minimizar distâncias", de "aproximar as populações", de "aumento de qualidade de vida e das infra estruturas rodoviárias", de "construção sustentada de redes de comunicação". Bonito! A engenharia é bela, a vida também, e o betão e o cão são os melhores amigos do homem.
Fazem-se estudos, projecções e horas e horas de trabalho técnico, depois vem a malta da Quercus e tenho mais uma dúvida, ou queremos qualidade sustentada, queremos desenvolvimento, queremos boas estradas com bonitas paisagens, ou vamos ficar de braços cruzados à espera de uma decisão de tribunal por uma área protegida que não são mais do que uns hectares, ou o tamanho de dois ou três campos de futebol. A construçao do IC dará emprego e fomentará laços económicos entre as regiões. Eu defendo o ambiente acima de tudo, a construção sustentada é ambientalista por definição e é-o mesmo de coração. Mas acho que por vezes as associações ambientalistas exageram um pouco, e como eles as associações de defesas dos animais.
Eu defendo essas associações e que faz todo o sentido que existam, sejam associações ambientalistas, de defesa de animais selvajens ou domésticos. Mas como todas as entidades, todas exageram e cometem as suas "argoladas". Tudo isso por causa do uso dos Canários... No século XV, há registos de canários sendo criados como animais de estimação na Europa. Alguns foram criados simplesmente pela habilidade vocal, sem darem importância á aparência. Até a Revolução Industrial, quando não ainda não haviam máquinas ruidosas, alguns artesãos costumavam manter canários em suas lojas para entretenimento. E com essa prática de manter canários nos locais de trabalho descobriu-se que os canários tinham uma capacidade indicadora de gases que o ser humano não consegue sentir o cheiro. Foram então usados nas minas de carvão. Uma mina de carvão nunca consegue ser completamente aproveitada a 100% da sua capacidade, e quando o "stock" de carvão baixa são libertados gases. Um canário dentro de uma mina de carvão, ao cair do seu poleiro, historicamente indicava aos mineiros que suas vidas estavam ameaçadas por metano, monóxido de carbono e outros gases tóxicos, mas sem cheiro.
E foi aí que uma associação de defesa dos animais cometeu um "excesso de zelo". Aqui há muitos anos, numa exploração mineira de carvão na África do Sul, houve quem defendesse o interesse do canários, coitadinhos, que eram usados indevidamente e para tão cruel tarefa. Bom, não havia indicadores electónicos desses gases, como certamente existem hoje, mas deveria defender-se exactamente o uso dos canários! Tudo em defesa da saúde dos mineiros, enfim...
O uso de animais indicadores deve ser fomentado, eu gostaria de ter aqui um canário que me indicasse o que fazer para poder ganhar o dobro. Um canário que caísse do poleiro ao indicar isso mesmo, mas enquanto mantenho o meu optimismo, sinto esse canário bem vivo....

segunda-feira, setembro 18, 2006

Espinho

Será aqui a minha próxima casa :)

domingo, setembro 17, 2006

Ich bin ein Calhabense!!

Olá, olá! Só para abrir as hostilidades... Espero que a qualidade das papaiadas que caracterizaram a malta do calhabé durante tantos anos se transponha para a forma escrita neste blog... De momento não há capacidade para mais pois tratando-se de um domingo normal, agravado pelo casamento a que fui ontem (belíssimamente regado com tudo a que tínhamos direito) estou ligado à máquina para ver se ganho forças para a já tradicional viagem pela A1, em direcção à capital da nação. Mais posts assim que a veia literária, a inspiração e a oportunidade o justifiquem! Bjs e Abraços Calhabenses do enviado especial da av. Roma - 1700-202 Lisboa. Over&out!

sexta-feira, setembro 15, 2006

quinta-feira, setembro 14, 2006

Prazeres...

Se ha prazer que eu gosto é de beber um bom vinho numa boa refeição. Para mim é uma delicia juntar uns amigos, ou pegar na cara metade e jantar fora, comer uma boa refeição e beber um bom vinho.
Acredito que a maior parte dos que lêm isto compartilham comigo esta opinião. Pessoalmente prefiro o vinho tinto, e sem ser entendido na materia, gosto dos alentejanos e dos da zona do Dão. Ja tenho provado alguns que são autenticos perfumes. Depois ha quem fale das suas propriedades preventivas quanto ao cancro na próstata, quanto as doenças cardiovasculares, e que beber vinho é bom e tal, mas para mim, a maior propriedade que o vinho possa ter é a de tornar qualquer jantar, qualquer evento, qualquer convivio em algo de muito especial.
Ha tambem aquela história de ser uma bebida afrodisiaca e, verdade ou nao, a ser ou não, o melhor é ler os rótulos...
Se esquecermos a concordância masculino/feminino das descrições dos vinhos, com alguma malicia e pensamentos pecaminosos podemos sempre encontrar nos rótulos descrisões carregadas de sensualidade. Senão vejamos, os nossos amigos do Alentejo começam por dizer coisas como:

“(…) apresenta cor intensa, (…) sabor concentrado, complexo e persistente (...) "
(ACR-Reserva-Tinto, Alentejo, Tinto)

Bom, até aqui tudo bem, uns copos depois vejam;

“Resultou um aroma complexo, equilibrado,(…) e uma estrutura rica que lhe garantiu uma boa evolução (…)." (Finagra-Cabernet Sauvignon-Tinto, Alentejo, Tinto)

Menos mal, mas pode haver ainda mais proximidade...

“ (…)macio ao sabor, ligeiramente acídulo, com alguma adstringência própria da juventude (…)”
(EA-Tinto EA, Alentejo, Tinto)

Mas uns copos a frente, tudo pode aquecer;

"Macios de sabor, com uma ligeira, agradável e ténue sensação de quentura alcoólica, e adstringência muito acentuada". (Adega Cooperativa de Borba-Reserva-Tinto, Alentejo, Tinto)

Mas como tudo é bom quando acaba bem;

“ (..). É elegante e macio, com (…) compactos e grande persistência final."
(João Portugal Ramos-Syrah-Tinto, Alentejo, Tinto)

Depois ha a teimosia, a presistencia, e a continuação sucessiva do prazer...

“ (…)aroma atractivo (…) Na boca é muito suave e pleno de vivacidade, ideal para um consumo diário. (…) deve ser mantida deitada, em lugar fresco e seco, ao abrigo da luz…” (Grão Vasco, Alentejo, Tinto)


No Alentejo são muito subtis, mas a malta do Dão não está para brincadeiras:

“(…) aroma intenso com notas de fruta madura. Na boca, é macio, dado que já evidencia (…) bom equilíbrio e maturidade. Poder ser consumido já ou, em virtude do corpo que apresenta, guardado durante alguns anos.
(Casa de Santar, Tinto, Dão)


” (…)Apresenta "nuances" de envelhecimento mas muito madura e evoluída (…) encorpado, com final persistente e agradável…” (Grão Vasco, Tinto, Dão)


quarta-feira, setembro 13, 2006

Welcome

Às novas contribuições de "ame" e "tereré" eu dou as boas vindas e espero que se divirtam por aqui!

Pergunta...

A quem se dirigiam estes escritos tão inóspitos?
Acho que seriam para um colaborador que por ter um buraquinho no fundo das costas ainda nao se registou por aqui...
De que esperas?!

A minha contribuição habitual...

O encontro

As novas pontes de Coimbra


O post do tóni fez-me lembrar uma ideia que me veio à cabeça um dia destes, quando passava perto do parque verde do mondego, a propósito da nova ponte pedonal sobre o mondego. A ponte parece-me original e esteticamente bem conseguida, sendo particularmente curioso a existência de uma "praça" central conseguida pelo desencontro entre os dois tabuleiros que partem de cada margem (se é ou não uma estrutura bem conseguida, deixo isso ao critério de outros posters mais bem informados sobre o assunto :). Ao que parece a ponte irá chamar-se "Pedro e Inês" e a referida característica pretende representar os desencontros amorosos entre estas duas personagens históricas. É neste ponto que eu discordo com esta história. Para mim esta piquena ponte não é mais do que uma genial piada à sua congenere rodoviária situada um pouco mais a montante do mondego. Esta ponte deveria-se portanto chamar "Tudo o que ponte europa queria ser mas não conseguiu só porque uns engenheiros burocratas acharam que os dois tabuleiros se deviam encontrar". Digam lá que não era muito melhor. Até poderia ser vista como um monumento às capacidades de planeamento dos autarcas portugueses (por razões óbvias, não quero aqui meter os engenheiros ao barulho...). Digam lá que não tinha muito mais piada.

p.s. este post deveria ter sido enviado como uma resposta ao post do Tóni, mas vocês sabem que eu gosto de protagonismo.

terça-feira, setembro 12, 2006

A inspiração e a obra

11 de Setembro

Nem reparei que a data do meu primeiro post neste blog foi 11 de Setembro. Por isso, e inserindo-me no ambiente geral de pesar e de lembrança das vítimas desse dia fatídico, decidi dedicar esse meu primeiro post aos milhares de iraquianos mortos desde que o idiota mais poderoso do mundo (e quejanda escumalha a ele associada) decidiu invadir o iraque. Infelizmente não tenho a lista dos nomes (alguém terá? uns milhares de iraquianos mortos pesam alguma coisa na nossa consciência "ocidental"), senão poderia fazer aqui um piquena cerimónia, postando a lista dos nomes. Obviamente que nenhum iraquiano morto alguma vez terá direito a qualquer coisa vagamente semelhante ao que aconteceu ontem em ny. Felizmente não vi nada na tv, mas, pelo que me pude aperceber, aquilo deve ter sido coisa de óliude no seu melhor a fazer chorar as pedras da calçada (pedras essas que deveriam ser arrancadas e enviadas direitinhas à cabeça do referido idiota).

Ainda no âmbito das comemorações do dia fatídico ouvi citações do D. Rumsfeld (mais um génio) em que ele diria que a única forma de acabar com o terrorismo seria conseguir que a velocidade a que se abatem terroristas fosse superior à velocidade a que eles são recrutados. Digam lá que isto não é um plano genial...

Enfim... por aqui me fico. Já tenho a consciência mais leve. Já fiz a minha obrigação de gajo de esquerda revoltado a lutar contra o mundo (durante o horário de trabalho...)

segunda-feira, setembro 11, 2006

Bem vindo Brise !!

As glórias do Calhabé dão-te as boas vindas!! Contamos com uma participação vasta, assim como é todo este espólio de produtos. Diverte-te e diverte-nos por aqui !!

Olá cá estou eu, o Brise contínuo

o nick é um bocado estúpido. Escolhi-o só para poder dar este título ao meu primeiro post :) Fico à espera das boas-vindas...

The road to calhabé


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Welcome "pvl"

Dá-se pelo nome de "pvl" e é mais recente aquisição d´As Glórias do Calhabé. Já não estou sozinho nesta história, pois agora somos dois!!

Boas postagens, diverte-te e diverte a malta!

sábado, setembro 09, 2006

As Glórias do Calhabé


Caros amigos chegou o vosso BLOG !

Está aqui um espaço para podermos dar as opiniões sobre o que bem vos apetecer, um espaço onde possamos brincar e até cortar uns nos outros, mas sempre com a garantia da amizade e respeito que nos une a todos!

Conto com vossa participação e que se divirtam por aqui!

Um abraço,

Toni