quinta-feira, outubro 30, 2008

Fim dos chumbos

Comissão de Educação pede o fim das reprovações no ensino obrigatório, ficando o fim dos chumbos na mão do governo.



We dont need no education.
We dont need no thought control.
No dark sarcasm in the classroom.
Teacher, leave those kids alone.
Hey, teacher, leave those kids alone!
All in all its just another brick in the wall.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Até onde vai a paixão?

Peter Buckley (à esquerda)

O pior pugilista do mundo vai pendurar as luvas. Não é um título que exista formalmente mas na próxima sexta-feira, Peter Buckley vai deixar de levar pancada. Fará o seu 300º e último combate. Será a sua 257ª derrota?

Aos 39 anos, Buckley tem uma longa carreira de derrotas. Não foi sempre assim, em tempos era um promissor peso-pluma e chegou a ganhar um título regional em Inglaterra. Mas depois descobriu uma carreira mais lucrativa, como uma espécie de saco de pancada humano de pugilistas mais cotados. Defrontou 42 futuros campeões do Mundo, da Europa ou do Reino Unido. Com o tempo perdeu 256 vezes, mais um recorde recente de 88 derrotas consecutivas. Já houve quem tentasse pará-lo. Seguindo uma corrente defendida nos Estados Unidos, a qual defende que um pugilista que perca dez combates seguidos deve perder a sua licença, o Comité Britânico de Controlo do Boxe fez-lhe recorrentemente exames médicos, mas Buckley passou sempre. E se um pugilista está medicamente apto, não se pode impedi-lo de competir. Nem que ele apareça com um olho negro mesmo antes do combate seguinte, como já aconteceu a Buckley.

O pugilista explica que parte da questão é a sua incapacidade em dizer que não. Basta convidarem-no, mesmo que seja para um combate no próprio dia, e ele vai. "Estou sempre no ginásio, e se me chamarem com duas horas de antecedência, digo que sim", conta.

Também nega que a sua opção de vida tenha tido a ver com dinheiro. Foi mais uma questão de sobrevivência, diz: "O boxe deu-me boas férias, uma casa, um carro. A minha mulher e a minha filha vivem bem. Mas não lutei por dinheiro. O boxe evitou que fosse para a prisão. O meu irmão Johnny, que morreu, entrava e saía constantemente da prisão. Dois sobrinhos meus cumprem pena. Muitos dos meus amigos de infância também estão presos. O boxe serviu-me para respeitar os outros e a mim mesmo."

Enfim, seja como for, toda a história é incrível e tenho uma opinião divergente neste assunto. Por um lado é extraordinária a longevidade que Buckley conseguiu ao fazer 300 combates de profissionais, o que não é para qualquer um. Acredito que ele nunca tenha deixado de treinar, pois teria sempre agrado em fazer boxe em que, como em qualquer outro desporto, esse agrado, está na superação. Mas não no sentido de superar um adversário, o prazer está na superação pessoal. O alcançar de objectivos. Se ao longo de tantos combates ele se conseguiu superar em coisas como seguir competindo para se manter ocupado a fazer uma coisa que gosta, então nisso ele é um vencedor e será seguramente um tipo a quem a modalidade se orgulha de ter tido como praticante. Mas nesta forma de ver as coisas, é um vencedor sem o doce sabor da vitória.

O outro lado da moeda e aquele que tenho estorvo em entender, é que num desporto que exige tanto espírito de sacrifício como este, só se compete e sobe a um ringue quando existe a dita "paixão". Todas as restrições e a dureza da preparação que se faz para combater, têm de ter como bela recompensa o maravilhoso sabor da vitória. A regra é clarividente, se não se treinar com afinco, se um pugilista não se preparar, é ele quem leva. Não é mais ninguém, nem o clube, nem o país. É ele! Por isso se treina para a vitória, e a sensação que se tem ao controlar um adversário em clima competitivo de ringue, é algo de sublime. Olhando o palmarés desportivo de Peter Buckley, pude ver que nos primeiros 30 combates da sua carreira, apenas perdeu 4. Daí em diante somou derrota atrás de derrota e nesse aspecto não sei onde ele desencantou a vontade de competir e de servir de saco para que outros ascendessem a títulos. Acho que quando se deixa de ganhar, deixa de haver recompensa por toda a dedicação que se dá, e a "paixão" naturalmente se dissolve com o tempo, ou com a consciência de cada um. Mas afinal, até onde vai a paixão? A do Buckley foi até aos 300, mas se calhar, com isso levou-lhe uma dignidade pessoal que certamente ele a tem, mas que aos meus olhos, que não estão negros, não vejo.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Boa semana

Confesso que sempre tive uma grande paixão e curiosidade pela construção naval por coisinhas técnicas que não lembram a ninguém e que muito me intrigam. Além disso sempre achei as infraestruturas portuárias com os seus navios, contentores e aquelas enormes gruas locais de rara beleza. Claro que estando ligado à construção metálica, a serralharia naval é sempre um mercado possível e há dois anos atrás a obra que mais aproximou desse mundo foi a adjudicação de um cais metálico para a doca de recreio da APDL. Simultaneamente estávamos a fazer uma espécie de cabines de portagem para a empresa do "Consultor Coelhoni" no acesso à via de cintura portuária do Porto de Leixões. Para ir às duas obras tinha de passar por um apertado controlo de acesso, mas era sempre porreiro olhar os navios mais de perto e andar de carro pelo meio dos contentores. Mas para quem olha para grandes navios com olhar inquiridor e com uma curiosidade infinita, tudo isto foram obras de consolação, pois foram obras "outboard". Mas como a vida é muito engraçada e as boas surpresas e oportunidades sempre aparecem, uma conhecida empresa de mobiliário hoteleiro contactou-nos recentemente para fabricar umas paredes metálicas de compartimentação e uma quantidade infindável de janelas e divisórias em aço inox, tudo para aplicar num navio de cruzeiro que está a ser fabricado num estaleiro em Génova. Para mim isto foi uma coisa quase emocional. Como diz o provérbio "quem vai para o mar, avia-se em terra" e estando eu aviadinho das obras anteriores, lá concorremos e fizemos a "obra". As semanas anteriores estivemos a fabricar e no no passado Sábado de manhã foi uma equipa de trabalhadores para Génova para proceder à montagem. O mais engraçado e apesar da montagem inicialmente não estar contemplada, os meus homens (salvo seja!) ganharam um "cruzeiro", pois farão a aplicação do material durante a viagem inaugural do navio. Todos os eles se vão estrear em viagens marítimas e na Sexta-feira estavam todos ansiosos por ir. O navio encontra-se ainda em doca seca e em breve (ainda não sei quando) sairá para Nice e depois para Lisboa onde receberá os primeiros passageiros. Em princípio chegarão a Lisboa em meados da próxima semana onde daremos a obra por terminada. E eu? Bom, eu por aqui estou em "backstage" recebendo notícias esporádicas, mas claro, "outboard"... Ainda não foi desta... Não me querem convidar para um cruzeiro?

sábado, outubro 25, 2008

sexta-feira, outubro 24, 2008

quinta-feira, outubro 23, 2008

quarta-feira, outubro 22, 2008

Manga faces II



PS. It's fun, try it!

Manga faces I



PS. Face your manga

quinta-feira, outubro 16, 2008

quarta-feira, outubro 15, 2008

Orçamento de Estado


Orçamento de Estado USB Flash Drive 1GB - 5,40 €

Orçamento de Estado USB Flash Drive 2GB - 11.70 €
(Corresponde a 2,9% do ordenado mínimo)

Orçamento de Estado USB Flash Drive 4GB - 17,40 €
(Corresponde a 2,9% do ordenado de um PSP)


Preços Chip7

quarta-feira, outubro 08, 2008

Nova imagem do multibanco

Depois de ver a nova imagem do multibanco só posso afirmar que os tipos da SIBS são uns visionários...

Será que com falta de liquidez dos bancos um simples levantamento no multibanco já é considerado um assalto à instituição financeira?

quinta-feira, outubro 02, 2008

Capitão Bomborda

O Capitão Bomborda ataca mais uma vez. Digam lá que ele não parece saber do que está a falar (porteiros adormecidos, prédios...). A parte do "deletado" e do "pítene" é que não lhe correu lá muito bem :) Se calhar era melhor ter levado a guitarra para o laboratório.



Enfim, apesar de tudo, parabéns ao gajo!