Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
A liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular. Geralmente, refere-se a material escrito mas, segundo alguns autores, o termo "imprensa" pode, por vezes, alargar-se a outros meios de comunicação social. De qualquer forma, a liberdade de imprensa corresponde a uma garantia menos geral que a "liberdade de expressão", que se aplica a todas as formas de comunicação (por exemplo, nas artes). Cada governo tem competências para legislar em relação a esta matéria de forma a classificar os assuntos que devem ser do conhecimento público ou não, de acordo com os interesses governamentais (mesmo em sociedades democráticas, existe o segredo de Estado, por exemplo). Se essa legislação condenar a maior parte dos assuntos publicados, leva-nos à censura, e de acordo com os interesses do partido maioritário, toda a imprensa pode ser manipulada.
No livro 1984 de George Orwell, temos uma caracterização excelente de uma sociedade mecanizada e burocratizada, muito opressora, em que o lápis azul da censura controlava tudo o que era publicado. Tudo era controlado desde o dia em que se publicavam as notícias e até o arquivo podia ser manipulado para bem servir os interesses do partido. Por exemplo, quando se publicava que as previsões de produção de cereais seriam de 150 toneladas, e apenas se produziam 60, havia funcionários do partido que pegavam nos artigos arquivados e os alteravam de modo à projecção inicial ser correcta e indicar um franco crescimento da economia. Era isso que fazia o personagem principal, manipulava a história, controlava os arquivos, mas acima de tudo controlava memórias.
Mas havia personagens que faziam algo de mais perturbador. A sua função era actualizar constantemente os dicionários, dispunham de todas as obras de literatura publicadas, e limitavam o léxico e ideias que se podiam supor ser contra o regime. Palavras como liberdade, revolução e revolta eram termos que deixavam de existir de forma escrita e como tal deixava de haver a ideia subsequente do seu real significado.
É um livro maravilhoso escrito logo após segunda guerra mundial, e é engraçado verificar a visão de futuro que se tinha no passado. Este livro é uma reflexão pessoal, mas para George Orwell, 1984 não seria uma data tão distante assim e imaginou um mundo em guerra, dominado por três potências. Felizmente as coisas não cresceram daquela forma e, apesar deste mundo conturbado, não é o mundo cinzento de Orwell.
No livro 1984 de George Orwell, temos uma caracterização excelente de uma sociedade mecanizada e burocratizada, muito opressora, em que o lápis azul da censura controlava tudo o que era publicado. Tudo era controlado desde o dia em que se publicavam as notícias e até o arquivo podia ser manipulado para bem servir os interesses do partido. Por exemplo, quando se publicava que as previsões de produção de cereais seriam de 150 toneladas, e apenas se produziam 60, havia funcionários do partido que pegavam nos artigos arquivados e os alteravam de modo à projecção inicial ser correcta e indicar um franco crescimento da economia. Era isso que fazia o personagem principal, manipulava a história, controlava os arquivos, mas acima de tudo controlava memórias.
Mas havia personagens que faziam algo de mais perturbador. A sua função era actualizar constantemente os dicionários, dispunham de todas as obras de literatura publicadas, e limitavam o léxico e ideias que se podiam supor ser contra o regime. Palavras como liberdade, revolução e revolta eram termos que deixavam de existir de forma escrita e como tal deixava de haver a ideia subsequente do seu real significado.
É um livro maravilhoso escrito logo após segunda guerra mundial, e é engraçado verificar a visão de futuro que se tinha no passado. Este livro é uma reflexão pessoal, mas para George Orwell, 1984 não seria uma data tão distante assim e imaginou um mundo em guerra, dominado por três potências. Felizmente as coisas não cresceram daquela forma e, apesar deste mundo conturbado, não é o mundo cinzento de Orwell.
1 comentário:
A defesa da liberdade de imprensa certamente contribui para o fortalecimento das instituições democráticas no país.
É um trabalho incessante em favor da sociedade, sobretudo, que por ter direito constitucional à informação deve defender a imprensa livre e combater a impunidade dos crimes praticados .
Sei disso muito bem pq meu avô foi jornalista e passou uns bocados por conta disso!
Viva a liberdade !
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