quarta-feira, dezembro 19, 2007

Democracias

Há um tipo, presidente de um país no sul da América, que após ter sido eleito o máximo de vezes que a constituição do país permite, resolveu fazer um referendo para mudar essa lei do seu país. Para poder continuar no poder. O que achamos disto? O tipo é um ditador. Está a matar a democracia. É muito grave o que ele está a tentar fazer. Tem que ser parado.

Um outro tipo, presidente de um país do leste europeu, também atingiu o máximo de mandatos. Como não pode concorrer na próxima eleição apoia um seu protegido, que por sua vez o convidou para ser primeiro-ministro caso ganhe as eleições. O que achamos disto? É um golpe de teatro. O tipo é um absolutista. Está a sufocar a democracia. Tem que ser parado.

E há ainda outro tipo que governou o máximo de mandatos que podia num país do norte da América. Pretende voltar ao poder, mas agora é a sua mulher a candidata a presidente. Ora aí está. Um bom exemplo que o resto do mundo deve seguir.

1 comentário:

Brise disse...

Agora que falas nisso, lembrei-me de outro tipo, filho de alguém que foi presidente, que foi eleito graças a fortes suspeitas de fraude eleitoral num estado de que o irmão era governador...