Mais vícios...
De acordo com dados fornecidos à agência Lusa pelo Infarmed (Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento), em 2006 foram gastos 81,94 milhões de euros em medicamentos para ajudar a dormir ou para combater a ansiedade.
Nas vésperas do Dia Mundial do Sono, que se assinala quarta-feira, os dados do Infarmed mostram que os portugueses consomem anualmente cerca de 20 milhões de embalagens deste tipo de comprimidos, o que dá uma média de duas embalagens por cada português.
Em 2006, 2005 e 2004, o consumo de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos ultrapassou sempre as 20 milhões de embalagens em cada ano.
«Fico assustadíssima com este uso de medicamentos», comentou à Lusa a neurologista e especialista em distúrbios de sono, Teresa Paiva.
«Está-se a viver uma loucura de vida em Portugal. As pessoas deixaram de ter hábitos minimamente aceitáveis de dormir e têm sempre mais compromissos do que deviam ter, mesmo financeiros e desenvolvem quadros de ansiedade muito grandes», acrescentou.
Para a especialista, esta «forma desassossegada de vida» é a raiz dos problemas de sono, que aliada a uma «prática errada» na prescrição dos fármacos leva a «números exagerados» no consumo de medicamentos ansiolíticos e sedativos.
«Há uma prática social e cultural que leva as pessoas a quererem consumir medicamentos para dormir. E qualquer médico receita um medicamento a uma pessoa que diga que não consegue dormir. É uma prática errada», adiantou.
Teresa Paiva alertou ainda para os «malefícios» deste tipo de medicamentos, que causam elevada habituação e «apenas resolvem os problemas temporariamente».
Podem ainda causar problemas de memória e aumentam significativamente o risco de acidentes domésticos e de viação.
3 comentários:
Por isso tu és o dono da cama...Só dorme..
Menino sonequoso!
menino soôncozoooo!né manis?
caro Toni,
Afinal anda tudo errado, pois não há problema de sono e de equilíbrio emocional que um copito de bom baga (Bairrada claro, pois não há outro)não resolva.
Um abraço
manel
Tem toda a razão caro manel!
Mas há umas bagas alentejanas que me conseguem tirar o sono...
Mas de uma coisa não há dúvida, quando o vinho é bom, seja ele de onde for, não há tristeza que entre!
abraço
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