Opinião
Sem querer ferir susceptibilidades, e ciente de que este é um espaço que se quer livre, aberto, democrático, acho que é urgente a criação de uma comissão para estudar formas de reestruturar este enorme colosso que é a Internet.
Mas este tema não foi escolhido ao acaso. Surge na sequência de um fait diver sobre um site concebido para estimar a esperança média de vida de uma pessoa. Para o cálculo, é necessário inserir algumas «coordenadas»: data de nascimento, sexo, peso/altura e se é fumador. O resultado é preciso. Dá-nos o dia e o ano da nossa morte. Abracei a ideia. Fiz o teste. Apontei a data num post-it, na esperança de me lembrar de confirmar se bateu certo. O que duvido, pois as previsões apontam para 2050 e tal.
A ideia é curiosa, mas não deixa de ser trash, à semelhança de tantos outros conteúdos que entopem a Internet.
Findo o fascínio por este «Mundo Novo», a opinião parece ser consensual. Os cibernautas consultam 5/10/20 sites pré-definidos (os favoritos). Nos dias em que se sentem mais audazes ou simplesmente desocupados, podem até perder algumas horas a navegar. E o resultado? Nulo. Volta-se ao mesmo. Às mesmas consultas rotineiras de sempre. Àquelas que nos garantem o standard de qualidade que exigimos, seja ele qual for.
Dito isto, considero que está na altura de uma web 2.0. Menos adolescente, mais amadurecida, mais ponderada e, sobretudo, com um sistema de limpeza de conteúdos...
[Via Diário Digital.]
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